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Pensamento

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Consagração de 65 Anos

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Leituras Bíblicas Diárias

Pe. Angelo

Pe. Angelo

Oração do Papa João Paulo II pela Família

Oração do Papa João Paulo II pela Família

Maria, Mãe do Cristo Libertador

Estamos meditando, nesta coluna, os títulos e invocações com que nos referimos a Nossa Senhora em nossas novenas perpétuas. Cada uma dessas invocações tem um signifi cado próprio. Por isso, nossa intenção é aprofundar o sentido de cada uma, para que nossa oração seja mais consciente. Hoje, vamos deter-nos sobre a invocação “Maria, Mãe do Cristo Libertador".

A libertação realizada por Jesus é o fruto de um acontecimento histórico: sua morte a Ressurreição, e de nossa comunhão com Ele em nosso batismo.

São Lucas põe nos lábios de Jesus as palavras do Profeta Isaías. “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me consagrou com a unção, para anunciar a Boa Nova aos pobres; aos presos, a libertação... para libertar os oprimidos” (Lc 4,18).
Quando se fala em libertação, sempre se supõe uma situação de escravidão. A escravidão é anterior à ação libertadora. Assim, afi rmamos que Javé: “libertou seu povo da escravidão do Egito”. “Eu vi muito bem a miséria do meu povo que está no Egito. Ouvi o clamor contra seus opressores, e conheço os seus sofrimentos. Por isso, desci para libertá-lo do poder dos egípcios” (Ex 3,7-8). As intervenções constantes de Javé, em favor de seu povo tinham sempre o cunho de uma ação libertadora. Firmado no poder libertador de Javé, o povo, em suas múltiplas escravidões, suspirava por um libertador e por uma libertação defi nitiva.

Mas a sua esperança de libertação não ia além da liberdade das escravidões políticas. Não estava ainda revelada a plena e total libertação que o Cristo iria realizar para toda a humanidade. As libertações realizadas por Javé na primeira Aliança eram apenas fi guras da libertação cristã.

Foi Jesus que trouxe a verdadeira liberdade para todos: “Foi para sermos livres que Cristo nos libertou” (Gl 5,1ss). A libertação realizada por Jesus é o fruto de um acontecimento histórico: a morte e a Ressurreição de Jesus, e de nossa comunhão com Cristo, em nosso batismo. A libertação que Jesus realizou se estende a três situações de escravidão: libertação do pecado, libertação da morte, e libertação da lei.

A ação de Cristo Libertador nos liberta do pecado. O pecado, com todas as suas nefastas manifestações, é o grande carrasco da humanidade. “Em Adão, todos pecaram” – afirma São Paulo. Mas Cristo, pela sua morte e ressurreição, nos libertou. “Deus Pai nos arrancou do poder das trevas, e nos transferiu para o reino de seu Filho Amado, no qual temos a redenção e a remissão dos pecados” (Cl 1,13- 14). Esta é a plena libertação, da qual todas as libertações realizadas no Antigo Testamento, eram figuras. Cristo Libertador nos livra da morte eterna. Libertando-nos do pecado, nos garante, pela sua Ressurreição, que um dia ressuscitaremos gloriosos com Ele. É por Cristo Libertador que passamos da morte para a vida, pela vivência da fé e do amor.

Cristo Libertador nos liberta do jugo da Lei. O cumprimento da Lei Mosaica, mesmo que realizado de forma exterior e sem amor, era uma suposta garantia da Salvação. Jesus relativiza o cumprimento desta lei, e nos propõe uma nova lei, que é a do “Espírito que dá a vida” (Rm 8,2). E, onde está o Espírito do Senhor, aí está a Liberdade (2Cor 3,17). Estes são os sentidos de nossa invocação “Mãe do Cristo Libertador”. Por Maria, recebemos o dom de Deus, seu Filho divino, tornado humano pela mediação de Maria. Que ela rogue por nós a seu Filho Libertador, que sempre nos livre do pecado, da morte eterna e do jugo das leis que nos oprimem e escandalizam.

Mãe do Cristo Libertador, rogai por nós!


Pe. Ângelo Licati, C.ss.r.
Missionário Redentorista

A Lei do Amor no Matrimônio Cristão

A Lei do Amor no Matrimônio Cristão

A Autêntica Liberdade

A Autêntica Liberdade

Por Que Não Paro de Reclamar?

Por Que Não Paro de Reclamar?

Como Foi Construido o Cristo

Como Foi Construido o Cristo

Ícone de Nossa Senhora

Ícone de Nossa Senhora
Ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
O quadro foi pintado no estilo bizantino da Igreja Oriental. O objetivo desse estilo de arte não é de mostrar uma cena ou pessoas bonitas, mas de transmitir a bela mensagem espiritual. 1. As letras acima da sua cabeça proclamam Mãe de Deus (em grego). 2. A estrela de oito pontas sobre sua fonte foi provavelmente acrescentada por um artista posterior, para representar o conceito oriental que Maria é a estrela que nos guia até Jesus. 3. As figuras que pairam de ambos os lado de Jesus e de Maria – identificada pelas letras gregas acima deles – são os Arcanjos Gabriel e Miguel. Em vez de portarem harpas ou trombetas de louvor trazem os instrumentos da Paixão de Cristo. 4. Maria olha diretamente para você – Não para Jesus, nem para o céu, nem para os anjos ao lado. Ela olha para você, como se quisesse lhe falar uma coisa muito importante. Seus olhos parecem sérios, até tristes, mas chamam a atenção. 5. É uma mulher importante, de poder e de nobreza. É representado sobre o fundo dourado, símbolo do céu na idade média. 6. Traja um manto azul com o forro verde e uma túnica vermelha. Azul, verde e vermelho eram as cores da realeza. Somente a Imperatriz podia usar essas cores. 7. Jesus, assustado com os sinais da Paixão, não está olhando para nós, nem para os anjos. Embora ele se agarre em sua mãe, seu olhar é distante, para alguma coisa que não podemos ver. 8. Jesus veste as roupas da realeza. Somente o Imperador podia usar a roupa verde, com a faixa vermelha, e o brocado de ouro representados na pintura. As iniciais gregas a direita do menino e o halo ornado com uma cruz proclamam que ele é “Jesus Cristo”. 9. As mãos de Maria não seguram a mão do menino assustado que correu para seus braços num aperto protetor, mas permanece aberta, convidando-nos a pôr as nossas mãos na sua, unindo-nos a Jesus. Maria sabe que há muitas coisas em nossas vidas que são perigosas e terríveis e que precisamos de alguém a quem procura nas horas de sofrimento e de pavor. Ela nos oferece o mesmo conforto e o mesmo amor que deu a Jesus. Ela nos fala para nos dirigirmos a ela imediatamente como fez com Jesus, tão rápido que bem nos devemos preocupar com o que vestimos, ou como vamos. O importante é chegar até ela. ______________________________________________________

Como podemos ver Jesus


Por todo o Brasil, a Igreja proclama, nestes tempos: "Queremos ver Jesus!"... É uma afirmação que, de fato, nos interpela a ampliar os horizontes de nossa - ás vezes, combalida - visão cristã, que freqüentemente embaçada por apelos contraditórios e, imagens destorcidas, não consegue sentir, "experimentar", enxergar os traços do Redentor no mundo que nos cerca. "Quem é este a quem buscam ver?", perguntam alguns. "É possível vê-lo?", questionam outros. "Onde se poderia encontrá-lo?", argumentam. E, ainda: "Por que precisamos querer vê-lo?"...
Jesus é a imagem do Deus invisível, o enviado do Pai, aquele único capaz de dar sentido pleno à vida de todo homem. Morto por nossos pecados e ressuscitado para a nossa justificação, tem o poder absoluto de saciar a nossa sede de infinito, e de atender efetivamente as nossas mais profundas, nobres e legítimas aspirações. Podemos encontrá-lo no mais recôndito do nosso coração, ou ainda no esplendor do universo, na beleza de tudo aquilo que, por ele e para ele, foi criado. Mas compraz-lhe revelar-se no rosto do pobre, do oprimido, daqueles a quem foi roubada a dignidade, e dos que a vida, impiedosamente, teima em fustigar com toda sorte de sofrimentos... Contemplá-lo, é ser invadido por uma fonte de paz e equilíbrio mais fortes que a dor, o sofrimento e a morte, e ser desinstalado do alto de nosso cômodo egoísmo, comprometendo-se com o outro, com os outros, com a vida...
"... na verdade, ele não está longe de cada um de nós. Porque é nele que temos a vida, o movimento, e o ser". (conf. At 17, 27-28). Não obstante essa sua inimaginável onipresença, precisamos de ajuda para encontrá-lo verdadeiramente, de uma maneira que supere os nossos simples sentidos, a nossa arrogante lógica, os nossos pobres recursos humanos. Vê-lo, de um modo que interpele e afete nossa vida, e transforme admiravelmente toda a nossa existência, demanda, hoje, o concurso de um outro "alguém", de quem Ele mesmo disse:
"Ele dará testemunho de mim... ensinar-vos-á toda a verdade, porque não faltará por si mesmo... e me glorificará, porque receberá do que é meu, e vo-lo anunciará... Ensinar-vos-á todas as coisas, e vos recordará tudo o que vos tenho dito..." (Conf. Jo 14,26; 15,26; 16,13-14).
Diz o Catecismo da Igreja Católica (no n. 683) que conhecer a Jesus pela fé "só é possível no Espírito Santo. Para estar em contato com Cristo é preciso primeiro ter sido tocado pelo Espírito Santo". E, ainda, citando S. Irineu (dem. 7), ensina-nos o Catecismo: "... sem o Espírito Santo não é possível ver o Filho de Deus, e, sem o Filho, ninguém pode aproximar-se do Pai, pois o conhecimento do Pai é o Filho, e o conhecimento do Filho de Deus se faz pelo Espírito Santo".
Os que queremos ver Jesus, pois, só precisamos abrir-nos à ação de seu Espírito, que já nos foi dado, derramado em nossos corações (Rm 5,5), e, discreta e sutilmente, apenas aguarda um convite de nossa parte, para operar em nós poderosamente, e nos revelar o rosto daquele por cuja ação temos acesso a uma vida que não vai acabar jamais...

Reinaldo B. Reis
é membro do Conselho Internacional da
Renovação Carismática (ICCRS).
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